segunda-feira, maio 18

Inquérito da Direcção Geral de Saúde


91% UTENTES DOS SERVIÇOS DE SAÚDE SATISFEITOS COM O ATENDIMENTO
Um inquérito hoje divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) revela que a maioria dos utentes foi bem atendida e teve o seu problema resolvido, e que a crise económica não os impediu de fazer exames ou comprar medicamentos.
O "Estudo de Satisfação dos Utentes do Sistema de Saúde Português" foi realizado, para a DGS, pela empresa Eurosondagem, entre 10 de fevereiro e 13 de março, em Portugal Continental, abrangendo uma amostra de 2.300 pessoas, com 16 ou mais anos.
Dos utentes dos serviços público e privado de saúde auscultados,
a maioria são mulheres e idosos, e trabalham ou estão reformados.
Segundo a sondagem, 90,7% dos inquiridos consideram que foram bem atendidos pelos profissionais de saúde e 74,0% dizem que o seu problema de saúde foi devidamente resolvido.
A maioria não faltou às consultas médicas (90,1%) ou deixou de fazer exames médicos, tratamentos, consultas de seguimento (87,2%) e de comprar medicamentos (87,9%) por dificuldades financeiras. (a)
O estudo de opinião conclui que os utentes estão satisfeitos com a qualidade do serviço prestado, com grande parte (83,1%) a assinalar que correspondeu ao esperado.
No entanto, 38,6% dos inquiridos entendem, sem especificar, que o sistema de saúde necessita de grandes mudanças e ajustamentos, sendo mais os utentes do setor privado a defenderem essa ideia (41,5%, contra 38,1% do setor público).
Quanto às consultas, mais de metade das pessoas (87,4%) dizem estar satisfeitas com o tempo despendido pelo médico e que este lhes deu oportunidade para esclarecerem as suas dúvidas (89,2%).
Sobre o tempo de espera, 42,2% dos utentes que recorreram aos serviços públicos de saúde esperaram mais de um mês por uma consulta da especialidade, ao passo que 39,1% aguardaram menos de um mês.
De acordo com a DGS, os tempos de espera nas consultas da especialidade enquadram-se nos parâmetros normais definidos para o Serviço Nacional de Saúde: atendimento até 30 dias em casos muito prioritários e atendimento até 60 dias nas situações prioritárias.
O inquérito assinala que, no dia da consulta, mais de metade das pessoas (51,8%) esperaram até uma hora para serem atendidas pelo médico.
[Fonte: Lusa]

(a) Ao longo destes seis últimos anos, não foi esta a sensação que experimentamos no dia a dia do nosso balcão. De facto, muitos utentes principalmente de idade mais avançada, deixaram de comprar medicamentos diversos que claramente lhes faziam falta para manter o seu estado de saúde. Todos foram alertados para o facto, mas na verdade sentia-se que as dificuldades económicas estavam presentes. Felizmente para todos, nota-se agora alguma melhoria.

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