sexta-feira, junho 19

20 milhões de medicamentos falsos em 115 países


Atenção às compras de medicamentos em sítios desconhecidos. 
INTERPOL APREENDE 20,7 MILHÕES DE MEDICAMENTOS FALSOS EM 115 PAÍSES
Uma operação policial contra o tráfico de medicamentos na Internet permitiu apreender 20,7 milhões de fármacos falsificados ou ilegais, no valor aproximado de 81 milhões de dólares (71,8 milhões de euros), em 115 países, informou hoje a Interpol.
Em comunicado, a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) indicou que a operação “Pangea VIII”, realizada entre 9 e 16 de junho, resultou ainda em 156 detenções, na abertura de 429 inquéritos, no encerramento de 2.414 páginas ‘web’ e na suspensão de 550 anúncios.
Na operação, a maior realizada até agora contra o mercado negro e o tráfico de medicamentos através da Internet, participaram serviços da polícia, alfândega, agências reguladoras e empresas privadas do setor.
Os 20,7 milhões de medicamentos apreendidos constituem um recorde e são o dobro da quantidade alcançada numa operação semelhante em 2013, segundo a Interpol.
Produtos nutricionais e medicamentos contra o cancro e a disfunção erétil ou para regular a tensão arterial foram alguns dos fármacos apreendidos.
“Cada vez mais pessoas recorrem à Internet para comprar artigos e os criminosos aproveitam-se dessa tendência para enganar os consumidores para que comprem medicamentos falsos e inclusivamente perigosos (…), sem qualquer consideração pelos riscos para a saúde”, assinala a organização no comunicado.
[Fonte: Lusa]

terça-feira, junho 16

Acesso aos medicamentos, cada vez mais difícil em Portugal

O Relatório da Primavera 2015, elaborado pelo Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), vai ser hoje apresentado em Lisboa e apurou uma maior dificuldade no acesso ao medicamento, no primeiro ano sem intervenção da 'troika'.

O OPSS justifica esta dificuldade com a diminuição do poder de compra dos cidadãos, “mas também porque os outros intervenientes no circuito do medicamento enfrentaram dificuldades que resultaram numa menor acessibilidade aos medicamentos (indústria, distribuidores, farmácias), com repercussões na saúde da população”.
No acesso à inovação terapêutica, o OPSS refere que Portugal ocupa os últimos lugares, seja ao nível dos ensaios clínicos, como através de medicamentos de primeira linha, comparticipados.
“Ao mesmo tempo, os encargos do SNS com medicamentos em Portugal continua a diminuir como resultado das sucessivas medidas accionadas, de que são exemplo as reduções de preços, a redução da comparticipação estatal e o crescimento do mercado de genéricos”, lê-se no documento.
O Observatório recomenda “a inversão o ciclo negativo, reunindo todos os ‘stakeholders’ [interessados] do sector farmacêutico, com o objectivo de encontrar soluções que, sem colocarem em causa a sustentabilidade do sistema de saúde, aumentem o acesso ao medicamento em geral, e aos medicamentos realmente inovadores, em particular”.
Esta organização preconiza ainda “uma atenção especial à viabilidade económica das farmácias, com a definição e implementação dos serviços estabelecidos no âmbito dos programas de saúde pública, no acordo entre o Ministério da Saúde e a Associação Nacional das Farmácias (ANF), em julho de 2014”.
[Fonte: Lusa]


Observação: Face ao texto acima descrito, não é de admirar que os utentes necessitados de medicamentos, tenham, ás vezes, de passar mais que uma vez na farmácia, considerando as dificuldades que se verificam em todo o circuito, sendo que o ultimo, é exactamente a Farmácia.

segunda-feira, junho 15

Os oito problemas de saúde comuns no verão

Foto de Medlog Sgps.
Talvez seja bom para si, ler o texto até ao fim. Durante o verão, acontecem-nos alterações que á primeira vista não entendemos, mas que podem estar relacionadas com o abaixo descrito.
No verão não são apenas os escaldões que prejudicam a saúde, existem outras complicações que podem mesmo estragar as férias.
O site Healthista falou com o médico Deyo Famuboni e listou aqueles que são os oito problemas de saúde mais comuns no verão e que são muitas vezes desvalorizados.

sexta-feira, junho 12

Intervenção do farmacêutico, melhora adesão à medicação

A intervenção do farmacêutico melhora significativamente a adesão à medicação em pacientes idosos, crónicos, polimedicados e não cumpridores, segundo é evidenciado pelos resultados de um estudo publicado pelo Conselho Geral de Colégios Oficiais de Farmacêuticos de Espanha.
Assim, os resultados mostraram uma melhoria global na adesão de 35% dos pacientes na terceira visita à farmácia e 75,7% na última visita, de acordo com os resultados.

O 25 de Abril de 1974 e as Farmácias

Um pequeno apontamento em vídeo, de como as farmácias viveram o 25 de Abril.


quinta-feira, junho 4

Deputados, ouvem relato sobre situação das farmácias

O presidente da ANF convidou os deputados a conhecer no terreno a crise das farmácias. Paulo Cleto Duarte defendeu a criação de um critério de remuneração para as farmácias. «Até as auto-estradas sem carros têm uma rentabilidade garantida por contrato», expôs. Paulo Cleto Duarte afirmou ainda que as farmácias não podem continuar a estar «sempre de serviço ao orçamento», como primeiras vítimas de qualquer rubrica que entre em descontrolo.


segunda-feira, junho 1

Alguns medicamentos podem ser vendidos sem receita, apesar de esta ser obrigatória


ALGUNS MEDICAMENTOS PODEM SER VENDIDOS SEM RECEITA, APESAR DE ESTA SER OBRIGATÓRIA A associação do setor das farmácias esclareceu que a dispensa sem receita de medicamentos de prescrição obrigatória está prevista em algumas situações, como para impedir que doentes crónicos interrompam a medicação. “A dispensa sem receita justifica-se e está prevista na lei, como, por exemplo, para evitar que os diabéticos ou doentes crónicos interrompam a medicação”. A propósito de um estudo da DECO que indica que 14% dos inquiridos compraram medicamentos sujeitos a receita médica sem esta prescrição, referem que esta percentagem “revela uma evolução significativa de um indicador importante”, e “revela uma melhoria significativa na