
A porta-voz do regulador farmacêutico do país explicou à imprensa que houve um aumento significativo de alguns medicamentos importados que foram enviados novamente para fora do país. "Foram descobertos abusos por parte de alguns ‘players' do mercado farmacêutico", sublinhou a mesma porta-voz citada pela Reuters.
O regulador fez o aviso sobre a proibição das exportações durante um encontro no Ministério da Saúde onde os farmacêuticos se queixaram que estão a ter dificuldade em repor os stocks de alguns medicamentos.
A porta-voz disse ainda que o ministério vai investigar as exportações e reexportações de medicamentos dos últimos 15 dias, na sequência das queixas de dentro e fora do país de que há evidências de abusos. A mesma fonte recusou-se, contudo, a adiantar quais os medicamentos em concreto que serão abrangidos por esta proibição.
O que se passa é que a reexportação de medicamentos dentro das fronteiras europeias, que permite comprar produtos a baixo preço e vendê-los depois mais caros, é permitida pelas regras comerciais dentro da União Europeia.
Tudo isto acontece porque a procura de medicamentos está a aumentar na Grécia, uma vez que os doentes estão a comprar mais do que o que se destina ao consumo imediato, com receio de que em breve haja falta dos mesmos nas farmácias.
Entretanto, os hospitais gregos devem mais de 1,1 mil milhões de euros à indústria farmacêutica e desde Dezembro que o governo não paga medicamentos, embora prometa que vai continuar a garantir o fornecimento nos circuitos humanitários.
[Fonte: Diário Económico]
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